No fim, já não sei mais.

Certas coisas não mudam, alguém que vai embora, alguém que está pra voltar, pra chegar ou pra ficar. Não lembro o final da frase. É de uma música do Nenhum de Nós. Pelo menos eu acho que é deles. Mas enfim. Não vem ao caso.

Exceto a até a primeira vírgula.

Porque um drogado será (quase)sempre um drogado. O que vai mudar é a droga que ele usa, seja ela ruim ou péssima. Um cara que ouve música ruim é provável que continue ouvindo música ruim(lembrando, funk e eletrônica não são músicas, são ruídos) para o resto(ou não) de sua vida. É mais ou menos como andar de bicicleta, você aprende e não esquece.

Ou como nadar. Você aprende e, se não pratica, perde a prática, o fôlego e quando cair num balde, vai se afogar. Questão de treino, costume, continuação, aprendizado, evolução e... manutenção. (na boa, só pra rimar/tirar/estragar) Ou não.

Você não esquece como escrever PARALELEPÍPEDO depois que aprende. Você sequer esquece como falar, quantas letras tem e qual a sílaba tônica. Não é como INCONSTITUCIONALiSSIMAMENTE. Se você lê, sabe, mas se você apenas ouve, quando for repetir, não vai saber onde está o acento(aliás, não existe acento nessa porcaria de palavra) e/ou, consequentemente ou não, onde está a sílaba tônica.

É questão de conhecimento? Não. É questão de leitura, de não ser burro. Entenderam?

Sim, eu acho que não.

No fim, você vai, você volta, trazendo água ou um pacote de bolacha. O importante é não esquecer onde está o pacote de bolacha, como é aberta uma torneira e como você puxa o papel higiênico do rolo.

O resto, ou você aprende novamente, ou esquece de vez, ou adapta-se à nova tendência, ou cria uma nova maneira.

Ou terceiriza o serviço.

Nenhum comentário: