Na falta de um laboratório...

O transmissor FM por fazer... Lá fomos nós, eu e a Lê, quinta-feira, pra escola soldar a placa. Lá, porque lá tem osciloscópio. A escola tava muito deserta. O saguão da Trô, mais ainda. Algo errado? Nada, exceto o cartaz avisando que nos dias 6 e 7 (quinta e sexta) os laboratórios não seriam abertos. Porque não nos avisaram antes? Porque não botaram no site da escola?
É claro que não funcionou. E nós também lá tínhamos paciência pra testar? Não tem como imaginar a quantas anda a capacitância do trimmer (Já cantava Michael Jackson: " 'cause this is trimmer, trimmer night - ? - "), que dirá então saber por que frequência tá transmitindo o transmissor.
Pra tentar esquecer isso, só indo pro centro, interativíssimo né, "afogar nossas mágoas" com sorvete. Em plenas férias prolongadas, duas garotas com mochila e maleta no shopping esperando a fila so sorvete do Mc andar? Fechas os olhos e adivinha o curso! Melhor ir pro Mc mesmo, na mesma quadra, que a fila anda mais rápido.
A gente.. quase atração turística ali. Como disse a Lê: "pessoas passam com bandejas, pessoas passam com maletas". E ficamos conversando por mais de uma hora. Sobre sonhos, sobre um colega suspeito que nos persegue nos sonhos, sobre como é que a onda mecânca da voz entra na onda eletromagnética do rádio, esse tipo de coisa. As pessoas nos olhavam com cara suspeita. Uma garotinha, que nem cuidou para ser discreta, e uma outra mulher que estava na fila, acho que a Lê nem percebeu. Tava olhando tri apavorada para mim e pra Lê enquanto esbocávamos a gráfico do sinal da voz na mesa.
Existem amizades e amizades... Mas o que a gente aguenta juntas, Lê... só nós. Só nós.

* Mãe, já decidi o que eu quero de dia das crianças: um osciloscópio :) !!