Ele era o Miguel. Mas não o Miguel cujo pseudônimo é Crônico e que faz parte do staff do Tosco.
Ele era um Miguel. O Miguel. Mais um Miguel. E ponto.
Ele era louco. Como eu, como o Miguel do Tosco, como o Fão e como muitos outros que deveriam ser citados aqui mas não o serão pois ocuparia muito espaço deste texto que gostaria que fosse curto.
Esse Miguel era fanático também. Por futebol, como o Maurício é fanático por escrever textos de rock.
Esse Miguel gostava de praticar esportes. E de comer bolacha.
Certo dia quis bater o recorde mundial de horas seguidas jogando bulita e comendo bolacha. Tudo ao mesmo tempo sim.
Ligou para os caras do Guiness, chamou e conseguiu que sua tentativa de recorde fosse filmada e gravada de outras maneiras, e então se preparou bastante.
Como todas as minhas histórias aqui, e no outro blog, essa é ridícula. Tosca. Uma grande bobagem mesmo. Mas diferente das outras...
O Miguel não conseguiu bater o recorde. Ele ficou três dias sem comer e sem mexer o braço direito para estar bem descansado no dia, mas esqueceu que qualquer tempo que ele conseguisse seria recorde, pois nenhum idiota havia tentado e sequer pensado nisto.
Pois ele não bateu o recorde porque teve que ir para o hospital, pois não comeu(como já dito) e nem bebeu(como omitido) por três dias e quando resolveu mexer seu braço, ele teve uma forte dor, pois também não o mexia por três dias.
Mas nem tudo foi perdido. Ele não conseguiu aquele recorde mas conseguiu outros: o de ficar mais tempo sem mexer o braço direito e o de inventor da tentativa mais idiota de recorde mundial.
Não era o que ele queria, certo?
Mas ele teve os seus 15 minutos de fama, aliás, 15 dias. Foram entrevistas para a rádio comunitária da cidade, para o jornal que só uma meia dúzia de idiotas assinava e lia, foi garoto propaganda do mercadinho da esquina e assinou um autógrafo no boné de um guri que possuia a logomarca "Só porcaria".
Enfim, foram seus dias de glória. A nível municipal mas, foram os SEUS dias de glória. Dias de glória e de fama de mais um Miguel que não é o do Tosco e nem qualquer outro que você que está lendo possa conhecer.
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