Impressões

A primeira impressão pode não ser a última que fica, mas geralmente é a que mais influencia um comentário ou um pré-conceito bobo e idiota.

Gosto de ter más impressões das pessoas. É bom. Sempre fico com um pé atrás. E depois, se descobrir estar enganado com a pessoa, melhor. Bem melhor. Pois até assunto em virtude disso surge.

Como um alvo das erradas primeiras impressões, acabo mantendo um pé atrás com qualquer um que não conheça. Como sei que mantém comigo. Engraçado e estranho. Eu sei, mas é verdade.

Não julgo as pessoas pela primeira impressão, apenas não me torno amigo no primeiro cumprimento. Até porque, isso é banalização e é coisa de gente normal.

Se você olha para um prato de comida e não acha interessante, não vai comer, muito provavelmente. Meu professor de Química sempre lembra que a pessoa come, não pela fome nem pelo cheiro, mas sim pela aparência.

Eu concordo em partes, pois se sei a constituição da comida, beleza. Agora, não me peça para comer coisas pastosas, como aquelas batidas de abacate e misturas semi-homogêneas, que mais parecem papinha de criança. Polenta tem, dependendo da pessoa que faz, esse mesmo aspecto, mas é bom e eu como. Com orgulho. Coisa de descendente de italiano mesmo.

Geralmente quem usa essa primeira impressão, algumas vezes errada, acaba falando bobagem, besteira, mostra que não possui preparo para a vida em sociedade e nem maturidade suficiente para entender que uma foto não é nada e que uma palavra é apenas uma palavra.

E chega também.

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