Do jazz pro rock, mas não nesse texto

A grande maioria das pessoas que habitam esse imundo e patético planeta pecador e superficial, acha que a primeira música feita foi "é o amor" e que o ritmo que iniciou todos os outros é o batuque de um pedaço de pau num tambor arcaico, que teria originado o axé, lá na áfrica, no tempo do êpa, ou melhor, uns 500 anos antes, talvez, com os egípcios, no tempo em que os caras que tinham medo da morte se enrolavam em faixas.

Tudo muito alto até aqui, ou não, se é que a pessoa que entende todos os meus textos já nasceu e sabe ler e tem internet, enfim, se alguém intende meus textos é um milagre. Mas voltando à música, não sei e nem tenho a intenção de saber qual foi o princípio. Mas acho que o que poucos sabem, o que era para ser o assunto desse post, é que o gênero que revolucionou batidas, ruídos e sons, ainda sem letra acoplada, foi o jazz. E para aqueles que nunca ouvira, digo-lhes que já ouviram sim, mas em forma de outra música. O jazz foi o princípio daquele que é, sem sombra de dúvida, o melhor em se tratando de música, o bom, geralmente só se velho, Rock'n roll.

O jazz surgiu nos subúrbios estadunidenses, durante a passagem dos anos mil novecentos(1900) e lá vai paulada. Os afro-americanos tiveram boa parte de responsabilidade pela existência do jazz e conseqüentemente, rock. Batidas calmas, acordes suaves, ritmos lentos e apaziguadores. Quem ouve jazz não mata ninguém. E se mata, é porque tem distúrbio mental mesmo. Quem ouve jazz não precisa de suco de maracujá para se acalmar. Quem ouve jazz sabe o que é uma melodia fundamentalmente musical. Quem ouve jazz, sabe o que é música.

Me declaro um idiota perante a grandeza desse gênero musical que tanto faz bem aos meus ouvidos, isso que tenho poucos jazz em meu computador. Mas quando ouço, aprecio cada parte da música, mesmo sem entender patavina de música. Só ouço e deixo o ritmo do sax e do baixo entrarem em meus ouvidos e acalmarem o meu eu-lírico.

Rock, é música, principalmente se for do Creedence para os mais antigos, mas Jaz... é mais do que música. É uma sonoridade que tem efeitos devastadoramente bons. Jazz é muito música. Que venham músicas modernas, axés e músicas de corno, músicas "putaria", enfim, coisas do tipo, somem tudo isso e não terão nem 1% das qualidades que o jazz tem. Aqueles ruídos, batidas, tum tum tuns da vida, enfim, todas essas porcarias que chamam de música, não são música. São estorvo auditivo, lixo auditivo

Mesmo não sendo um fã e conhecedor de jazz, digo sinceramente:
Vida longa ao bom e velho JAZZ!

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