*Este texto foi escrito por mim em 24/01/2006, há quase exatos dois anos. Fiz algumas adaptações temporais, mas é isso aí. E o título do post é o título original do texto.
Eu já tinha escrito toda a redação, menos o início. Pensei em começar com 'Era uma vez'. Mas, sei lá. Está ultrapassado. E além do mais, este texto não mostra passado nenhum. Mostra, pensando bem, o futuro. O futuro das pessoas que, no passado, viviam o seu presente. Então, é mais conveniente começar com 'Será uma vez'. Mas, sei lá. Isto que escrevo é, e não será. Quero dizer, eu não sei se será ou não... Mas não é um bom começo. Revela a todos a minha falta de criatividade.
Seria um bom começo falar sobre mim, a autora? Eu nunca vi nenhuma espécie de negócio literário que o fizesse. Seria, portanto, criativo? Pelo menos original seria. Mas não quero me identificar. Não é por nada, apenas por segurança. O texto está ficando grande. Esqueça o começo. Vou direto ao ponto.
.
Acho que esses pontos usados nos computadores são muito pequenos. Vejam, acima, aquele ponto solitário. Pelo fato de estar solitário, uma pessoa que não enxerga bem não o veria. Sabe o que é isso? Preconceito. Preconceito e problema de visão. E o ponto então, coitado. Quanto mais sozinho botarem-no, mais sozinho ele ficará. E ninguém faz nada por ele, porque poucos o vêem. Como todos dizem, o futuro está aí (na verdade sempre esteve, eu sempre vivi no futuro dos meus pais, avós). E, se o futuro está aí... Bom, eu sempre pensei que no futuro as coisas mudariam, e que pelo menos algum político faria algo útil: decretar que os pontos devem ter no mínimo 0,5mm de diâmetro. Mas o que me adianta? Já passei para o segundo ano do Ensino Médio, e se eu deixei ou não de reparar em algum ponto, agora é tarde para voltar atrás. Ah, se tudo fosse diferente!
Realmente, muita coisa teria mudado em minha vida! Para se ter uma idéia, hoje, quando olho minhas fotos, digo consciente: eu nunca saí tão feia quanto, na hora, imaginava. Sei que não alcancei o objetivo que propus quando peguei o papel e o lápis para falar das minhas férias. Mas analisando o texto, descobri que este era um momento propício para finalizá-lo. Esqueçam as minhas férias. FIM.
Eu já tinha escrito toda a redação, menos o início. Pensei em começar com 'Era uma vez'. Mas, sei lá. Está ultrapassado. E além do mais, este texto não mostra passado nenhum. Mostra, pensando bem, o futuro. O futuro das pessoas que, no passado, viviam o seu presente. Então, é mais conveniente começar com 'Será uma vez'. Mas, sei lá. Isto que escrevo é, e não será. Quero dizer, eu não sei se será ou não... Mas não é um bom começo. Revela a todos a minha falta de criatividade.
Seria um bom começo falar sobre mim, a autora? Eu nunca vi nenhuma espécie de negócio literário que o fizesse. Seria, portanto, criativo? Pelo menos original seria. Mas não quero me identificar. Não é por nada, apenas por segurança. O texto está ficando grande. Esqueça o começo. Vou direto ao ponto.
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Acho que esses pontos usados nos computadores são muito pequenos. Vejam, acima, aquele ponto solitário. Pelo fato de estar solitário, uma pessoa que não enxerga bem não o veria. Sabe o que é isso? Preconceito. Preconceito e problema de visão. E o ponto então, coitado. Quanto mais sozinho botarem-no, mais sozinho ele ficará. E ninguém faz nada por ele, porque poucos o vêem. Como todos dizem, o futuro está aí (na verdade sempre esteve, eu sempre vivi no futuro dos meus pais, avós). E, se o futuro está aí... Bom, eu sempre pensei que no futuro as coisas mudariam, e que pelo menos algum político faria algo útil: decretar que os pontos devem ter no mínimo 0,5mm de diâmetro. Mas o que me adianta? Já passei para o segundo ano do Ensino Médio, e se eu deixei ou não de reparar em algum ponto, agora é tarde para voltar atrás. Ah, se tudo fosse diferente!
Realmente, muita coisa teria mudado em minha vida! Para se ter uma idéia, hoje, quando olho minhas fotos, digo consciente: eu nunca saí tão feia quanto, na hora, imaginava. Sei que não alcancei o objetivo que propus quando peguei o papel e o lápis para falar das minhas férias. Mas analisando o texto, descobri que este era um momento propício para finalizá-lo. Esqueçam as minhas férias. FIM.
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