Ideias profundas nada gentis

Nas noites taciturnas em que passo divagando silenciosamente sobre assuntos nada agradáveis como a exclusão social, formação dos tempos verbais simples e compostos, falta de chuva, músicas inquestionáveis e inexistentes, entre outros, pode sobrar tempo para escrever no blog, desde que eu faça sacrifícios, que não tenho certeza se serão gratificados nestes tempos vindouros.
Nessa verbalização dos meus pensamentos ouso escrever, e você interlocutor, ler e refletir, sobre sentimentos contrários. Uma foto, na era digital atual, nada mais é do que motivo para deslumbrarmos com a capacidade do ser humano de interagir com os outros seres, e as reações que tal foto pode causar são altamente complexas.
Supomos um fato em que esteja 10 pessoas, que você considerava os presentes como amigos. Passados alguns desafetos com outros seres que mantém amizades com 4 dos presentes na foto descrita, você deixa de ter o mesmo carinho com essas pessoas e acaba por menosprezar a foto. Essa foto está num álbum digital, e você tem acesso a esse álbum pelo menos 3 vezes por semana. Devido ao desafeto, para que você pare de olhar a foto sugerida, você não mais verifica álbuns digitais com tanta frequência, deixando de lado algo que fazia, isolando-se de coisas que estava habituado a fazer.
Após algum tempo, pode-se voltar a rotina, como também isolar-se de mais hábitos, como deixar de frequentar lugares em que provavelmente as pessoas indesejadas estejam, deixar de conversar ou aproximar-se de pessoas que sejam relativas as pessoas indesejadas, chegando a uma loucura profunda no decorrer dos meses.
No título do meu texto eu sugeri que faria um texto não coerente com a educação que tenho. Ideias nada gentis podem ter surgido na sua mente, e ainda podem estar acontecendo. Sem mencionar ofensa alguma, incitei à violência, desprezo, destruição, aniquilação, loucura, insensatez, ódio e perseguição. Não me orgulho disso. Não me orgulho de nada e tão pouco tenho orgulho do que posso ter ou fazer.
Completando as ideias do excerto referido, mostro que com poucas palavras e ideias combalidas pode-se voltar à harmonia antes vivida. Sentimentos podem ser ligados por fios muito finos entre o cérebro, dentro de intrínsecas relações, mas o órgão que melhor pratica a triagem do que faz bem e o que faz mal ainda é o coração. Nada sofrerei se ainda tiver um coração, mesmo no meio da guerra, mesmo no meio dos meus inimigos, mesmo no meio da escuridão, meu coração fará o que é certo, e levará de mim os pensamentos maus e indigestos.

5 comentários:

Vini Manfio disse...

hehehehe

não sei se faz muita diferença o convívio dos ditos quatro se no final das contas esses quatro não cogitem a possibilidade de estar com os desafetos para poder, sempre que possível para ambos os 5(você entra na história), estar contigo para fazer algo que não passa de um viver

um simples viver

uma foto jamais deixará de ser uma foto
e o cérebro de alguns consegue entender isso

mas uma foto pode trazer lembranças boas para o belo e útil coração descrito no final


gostei

Miguel Scapin disse...

não era bem isso
eu pensei numa coisa, escrevi outra e quem lê acha outra coisa, diferente de tudo o que foi dito antes.

Vini Manfio disse...

isso quer dizer que eu não entendi nada no fim das contas?


que saco

gostei tanto do meu comentário..


hahahha

Anônimo disse...

No final das contas, todos virarão desafetos. Mais cedo ou mais tarde isso ocorrerá.

Abraço!

Anônimo disse...

Querido amigo avassalador...
Não sei se suas ideias não são gentis.. porque não seriam e para quem? talvez para ti.Pois de certo, para mim não são.