Te encontrei...

... Toda remelenta no bar entregue as bebidas, te cortei os cabelos do suvaco e as unhas do pé e te chamei de querida...

Há muito tempor atrás, pra ser exato sete anos atrás, quando eu estava na terceira série. Eu consegui um grande amigo pra mim, amigão mesmo até hoje, que em todos dias que eu tenho aula está junto comigo.

Faltava mais ou menos uns três dias pra começarem minhas aulas e minha mãe me comprou todo o material que constava na lista de me deram. Lápis, borracha, caderno... e uma régua, de 20 centímetros, não era de papelão e sim de plásticos, mas dura, não quebra com facilidade. Coitada dessa régua, como eu não tenho muito capricho e vontade de usar régua, deixavá-a guardada no meu estojo, isolada de todo mundo.

Até que um dia eu percebi que eu não estava aproveitando minha régua e decidi usá-la mais frequêntemente. Isso durante, terceira, quarta, quinta, sexta, sétima, oitava e até hoje eu a uso.

Uhuilá, isso sim é régua guerreira, há mais de sete anos junto comigo, está inteira e em grande forma de ser usada, hehehehe, apesar de estar com a borda um pouco corroida, mas que nada.

... Te ensinei todos alto-reverse e o movimento de transladação que faz a terra girar, te falei que o importante é competir, mas te mato de pancadas se você não ganhar! Você foi agora a coisa mais importante que já me aconteceu nesse momento em todo minha vida, um paradoxo do pretérito imperfeito complexa teoria da relatividade...

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