Sim, não, sim, não, não, sim, sim, não...

É complicado quando tu e o teu primo moram em cidades diferentes, distantes, e acabam aprendendo as mesmas coisas de maneira diferente. No caso, isso foi constatado, pelo menos por mim, durante a missa, como já havia acontecido na semana passada. Ele diz que falta tal coisa e eu digo que não. Ele diz que falta porque aprendeu assim e eu digo que não porque aprendi assim. Ele diz que fala isso porque é coroinha e eu falo por ser da, talvez inexistente mas sempre presente, liturgia do CLJ(movimento católico para jovens).

Ele dizia uma coisa e eu dizia que não era bem daquele jeito que ele tava falando. Ele falava sim e eu o cortava com um não, silencioso pois estávamos na missa. Ele insistia no sim, complementando com uma frase arrogantemente sem muito fundamento e eu insistia no não, um pouco só por teimosia. Ele então se arrependia do que havia dito e eu então dizia que ele talvez tivesse razão. Quando ele voltava para a afirmação, eu voltava a negar.

Tudo isso durante a missa. Claro, nos momentos musicais, principalmente no salmo, cantado por uma voz finíssima e difícil de ser compreendida(os dois animais não pegaram o folheto da missa).

Eita guri teimoso esse meu primo. É um animal. Tá, eu também sou teimoso, mas bom, que droga, também sou um animal.

E não é só na missa isso, é sim, não, sim, não, não, sim, sim, não todo dia que nos falamos. Não importa o assunto, sempre estaremos prontos para querer mostrar conhecimento ao outro e ao mesmo tempo testá-lo. Com a diferença que ele faz isso pra incomodar e até para se achar pois é coroinha e eu faço apenas para responder à altura.

Tão tá!

Nenhum comentário: